Se você acha que as manobras de bodyboard não variam tanto, tá pra lá de enganado. O drop-knee , por exemplo, possibilita ao atleta testas seu equilíbrio e concentração na hora de dropar uma onda.

Para executar a manobra com perfeição, o bodyboarder precisa ficar de joelhos e colocar um dos pés sobre a prancha. O nível de equilíbrio deve ser alto, já que a prancha de bodyboard não têm quilha, o que se torna uma dificuldade a mais para estabilizar a prancha sobre a água.

Nosso mestre já praticou muito essa manobra, o que rendeu altas fotos, bem explicativas, sobre a correta postura do drop-knee. Nessa imagem abaixo, ele dropa uma onda em plena Barra, no Postinho, em 1988.

Uma dica para ajudar no equilíbrio é usar o pé de pato no pé da perna que está de joelhos. Ele funciona como uma espécie de quilha e facilita na hora de dropar. No começo, ajoelhe-se e suspenda uma das pernas para formar um ângulo de 90 graus com os joelhos. Depois de praticar bastante, já vale tentar a fazer o movimento sem o primeiro passo, da posição de peitos direto para o ângulo de 90 graus.

Pico recém descoberto entre os mais feras do bodyboarder, o El Frontón entrou recentemente para o calendário de competições do esporte. E não é pra menos: a região é conhecida por ter uma das ondas mais agressivas do planeta.

Para chegar no spot, é preciso ir à cidade Gáldar e, em seguida, procurar pelo vilarejo Caleta de Arriba, cercado por uma imensa plantação de banana. Para os novatos, vale o alerta: El Frontón exige experiência. A onda possui enorme volume de água e quebra nos dois sentidos. Quando os dois lados se chocam, é o momento perfeito para caprichar na manobra e mandar um grande salto.

Antes ou depois de conhecer esse pico, vale conferir de perto a cultura das Ilhas Canárias, arquipélago que constitui uma região autônoma da Espanha. Situada bem na entrada do Mar Mediterrâneo e próxima à costa do Marrocos, a história da ilha se confunde com a européia e a do povo nativo, os guanches. Com solo fértil e de origem vulcânica, a agricultura é responsável por grande parte da economia do país. O turismo ocupa o primeiro lugar, recebendo sobretudo turistas europeus.

Ballet para as meninas e judô para os meninos? Que tal fugir do óbvio e colocar os pequenos no bodyboard?

O esporte é completo e exercita todas as partes do corpo. Ajuda, ainda, o desenvolvimento da coordenação motora porque mistura movimentos entre membros superiores e inferiores. Pra melhorar, é ao livre e no mar!

Na Escola Kung de Bodyboard o horário dedicado especificamente às crianças é aos domingos, das 8h às 9h. Leve seu pequeno pra fazer uma aula experimental e, quem sabe, dê você também uma chance ao esporte. Já pra água!

Tá certo que cair na água com a sua galera é sempre uma beleza, mas e viajar por aí atrás das melhores ondas?

Selecionamos sete picos por aqui e pelo mundo pra você se jogar e desbravar os sete mares atrás da onda perfeita. Se liga só!

Guarda do Embaú, Santa Catarina

Excelente em qualquer época do ano, é um dos maiores picos do Sul do Brasil e ótima pedida pra passar uma longa temporada.

Reprodução/Dolar Turismo Itajaí

Grajagan Bay, Bali

Outro pico na Indonésia pra quem curte fortes emoções. Mais conhecida como G-Land, a região reserva ondas grandes e ideais pra quem não tá de bobeira.

Reprodução/IM-3

Oahu, Hawaii

Toda a ilha do arquipélago havaiano vale a visita, mas para os bodyboarders de plantão o Pipeline é imperdível. Mas atenção: só cai na água quem é peixe grande. As ondas de Oahu não perdoam amadores.

Uluwatu, Bali

Um dos destinos mais procurados por quem entende do assunto, a praia reserva ondas perfeitas pra prática do bodyboard. Vale também se aventurar e conhecer a cultura local. O Pura Luhur Uluwatu, por exemplo, é um templo construído pelos nativos no século XI para proteger dos maus espíritos.

Leme, Rio

Não é porque é perto que não é ótimo! O pontão do Leme reserva condições ideais pra quem quer praticar as manobras. É só se ligar na época do ano e mandar ver.

Itacoatiara, Niterói

Além da bela paisagem, o pico também é conhecido por ser um dos preferidos entre os surfistas e bodyboarders do estado do Rio. E não é à toa. As principais competições do Rio já passaram muito por lá.

Reprodução/Terra

Cacimba do Padre, Fernando de Noronha

Palco de campeonatos mundiais de esportes aquáticos, a Cacimba do Padre é também caminho pra quem quer chegar na também paradisíaca Baía dos Porcos. Destino certo pros bodyboarders brasileiros.

Reprodução/PBase

Que a história do Bodyboard no Brasil se confunde com a do Kung muita gente sabe, mas o que talvez algumas pessoas não saibam é que  não foi só no Brasil que o bodyboarder se destacou. Em 1988, Kung foi homenageado na terra das grandes ondas, o Hawaii, com o prêmio de Personalidade Mundial do Esporte.

Pedimos ao Kung para relembrar um pouquinho a data e nos contar o que rolou. Se liga só:

“Foi na praia de Pipeline, no North Shore da ilha de Oahu, Hawaii, durante a realização do campeonato mundial. O ano foi, 1988, e o troféu foi uma premiação cedida pela organização do evento, pela minha contribuição em divulgar, organizar e regulamentar o esporte internacionalmente. O evento sempre premiava, além das disputas tradicionais da competição, atletas que se destacavam em várias atitudes em prol do esporte e, naquele ano eu fui ‘o cara’!”