Dizem que o ano só começa depois do Carnaval. Por isso, nada mais justo do que começar com o pé direito e uma playlist cheia de boas vibrações.
Foto: Reprodução Flickr / odonata98
Dê o play e curta esse som com a gente!
Bem-vindo, 2016! Agora é pra valer. 😉
Engana-se quem acha que pra um foguete agradar a uma bodyboarder basta que seja rosa. Os equipamentos femininos têm várias peculiaridades que não só estéticas. Aliás, vamos combinar, desde já, que a paleta de cores da mulherada vai muito além do pink, do rosinha bebê, ou do azul tiffany; somos meninas de atitude, por isso, todas as cores nos pertencem. O mestre Kung concorda; veja as dicas que ele nos passou, especiais praquelas que estão começando na arte de dropar! Bem-vindo ao Mulheres ao Mar!
“Em geral, as pranchas das meninas tendem a ser mais finas e menores, especialmente das mulheres brasileiras, com estatura média entre 1,55 a 1,65m e peso médio entre 50 e 60kg”.
– E os acessórios?
“As braçadeiras mais adequadas são as mais estreitas; a mesma regra serve pras as nadadeiras”.
– Faltam as roupas…
“Para ficarem mais confortáveis na água, muitas meninas optam pro praticar o esporte com maiô e sunga. Nos dias mais frios, usam as tradicionais roupas de neoprene, vendidas em modelagem especial. No mercado, todos têm hoje cortes e desenhos específicos pra elas”.
– Tem que ter mesmo! A mulherada saiu da areia e foi pegar onda! 😉
“Sem dúvida, cada uma tem sua preferência e suas características físicas, além da experiência particular dentro da água… O melhor, sempre, são as pranchas personalizadas”.
Nada como cair como uma luva. 😉
Foto: reprodução flickr / Edmund Garman
O Verão termina nessa sexta, 20 de março, e o Outono promete chegar com tudo. É vida que segue. Os últimos meses foram irados, mas os próximos vão ser melhor ainda! 😉 Que essa estação traga pra gente ondas perfeitas, criatividade, leveza, campeonatos, viagens, boas lições e, claro, manobras. Pra dar as boas vindas a esse mutirão de novos desafios, num clima de nostalgia e ao mesmo tempo expectativas, aumenta o som e curte a playlist “Bye Bye Verão” com a gente.
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E nossa seção musical tá de volta. Ainda estamos em clima de fim de semana e por isso decidimos listar algumas músicas bem boas pra trilhar aquele fim de tarde numa nice (e numa rede). Só no sossego! 🙂 A playlist, pra variar, tem de tudo: dois cariocas que não saem da praia, um cara que veio direto da California e também não sai do mar, que nem a gente. Ah! Tem uma bandinha carioca que certamente você se amarra e uma outra com nome de comida que, com perdão do trocadilho, faz um som delícia!
Agora é só apertar o play e curtir aquele pôr-do-sol.
Se alimentar bem é regra número zero pra quem é atleta que nem a gente. E vez ou outra, nutrição é uma tag que sempre circula no nosso blog. Já fizemos um super guia e também listamos três sucos para turbinar seu desempenho aqui. Mas circulando pela praia notamos que alguns bodyboarders se preocupam em não entrar no mar em jejum, o que já é ótimo, mas não lembram de comer algo depois.
Depois de enfrentar os tubos e picos, o apetite abre rapidinho. Mas não é só o estômago que precisa de algo. Como é um exercício intenso, os músculos também precisam de um help. Nesse caso, nada melhor que alimentos ricos em proteínas para repor os níveis de glicogênio: carne ou filé de peixe dentro de um sanduba ou até mesmo o combo arroz branco + frango + legumes. O ideal é comer até uma hora depois do treino e repor as energias! 🙂
Sol, mar, areia… essa combinação pode significar o paraíso pra muita gente. Mas pode ser um pesadelo para o cabelo da mulherada. Para evitar que os fios fiquem opacos, quebradiços e até amarelados, nós reunimos algumas dicas imperdíveis, olha só!
Agora é só correr pro mar e aproveitar o dia com muita proteção! 😉
1, 2, 3… Ação!
Não basta pegar uma onda, o barato agora é registrar e compartilhar com os amigos aquele vídeo irado dentro de um tubo, certo? É para isso que as “ActionCams” e outros acessórios existem. E para você não perder nenhum momento eletrizante dentro d’água, nós separamos algumas dicas de equipamentos. Se liga!
GOPRO
A mais famosa entre a galera que curte registrar aventura, a GoPro tem uma série de acessórios e é uma das nossas preferidas. Além de filmar e fotografar, tem um tamanho super prático e é fácil de carregar para todo lugar. Você pode comprar os acessórios para prender onde quiser (na prancha rende umas imagens iradíssimas) e deixá-la registrando tudo no automático.
Dica: na hora de investir numa filmadora, veja quantos quadros ela registra por segundo (FPS). Quanto maior a quantidade de frames, mais suaves serão os movimentos no resultado final. A gente recomenda 120 FPS.
AEE Magicam
A Magicam é ideal pra quem curte filmar tudo. Além de ter várias funcionalidades, tem acesso fácil e bem prática. Uma dica é ficar atento para a resolução da câmera na hora de investir. Os melhores modelos variam entre HD (720p) ou Full HD (1080p). O ideal é que ela seja, no mínimo, HD.
LIFEPROOF
Se você é do time do smartphone, certamente vai curtir essa capa a prova d’água. Além de blindar o celular de qualquer resíduo, é bem fácil de manusear. Embora não dê para prendê-la em nenhum lugar, a Lifeproof é ideal para quem gosta de fotos subaquáticas.
Agora é só escolher qual acessório cabe no seu bolso e combina mais com sua trip e prepare-se pra registrar os melhores ângulos da sua aventura!
Acordou à procura do tubo perfeito? Faça as malas que seu próximo destino fica quase na fronteira do México com a Guatemala. Considerado o principal pico de Puerto Escondido, Zicatela é famoso como o melhor beach break do mundo. Para aproveitar uma das mecas do surf, recomendamos ir entre março até setembro, quando a temporada ferve e a cidade recebe surfistas e bodyboarders de todo o mundo.
Mas é bom ficar ligado porque embora a Zicatela seja a onda de nível mais alto do México, ela também está entre as mais perigosas do mundo. Foi por causa dela inclusive que o país recebeu pela primeira vez um sistema de voluntariado de salva-vidas.
Depois de pegar altas ondas, aproveite pra curtir a vibe aconchegante da cidade. Gente de todos os lugares, culinária local com gostinho caseiro e uma vida noturna à beira-mar das melhores. Tudo que a gente precisa para mais uma trip daquelas!
Há 20 anos haviam basicamente três formas de saber como estavam as ondas no dia: morar em frente ao mar, viver na Califórnia e ouvir pelo rádio as previsões ou ir dar uma espiada pessoalmente. Provavelmente nenhuma era exatamente uma opção viável para muitos bodyboarders e ainda não é, mas agora temos tecnologia e listamos algumas formas de você saber como estão as ondas sem sair de casa.
Se você acorda pesando em jogar a flecha na água, nada melhor que um aplicativo para celular que informa as condições do mar e das ondas com até 5 dias de antecedência em milhares de picos no mundo inteiro. É o caso do MSW Surf Forecast, disponível para iPhone e Android. Existem diversos outros aplicativos que funcionam basicamente da mesma forma, mas que podem trazer mais informações de regiões específicas. Vale a pena ler os comentários e reviews para escolher qual tem mais detalhes do pico que você frequenta.
O próprio MSW tem um site com informações completas, incluindo fotos e vídeos, além de mapas e todas as informações importantes como vento, altura e direção da onda e temperatura da água. Outros em destaque são o Surf-Forecast, SwellInfo e CostalWatch, entre dezenas de outros, a grande maioria em inglês. Alguns usam dados de geolocalização para mostrar em destaque os picos mais próximos de você.
Mas nada como ver com seus próprios olhos, ou quase isso. Existem alguns serviços que disponibilizam câmeras ao vivo monitorando as ondas em tempo real, como o SwellNet e o Câmera Surf, esse último em português, com muitas câmeras e informações bem completas sobre picos no Brasil.
As ferramentas para acompanhar as ondas no mundo todo estão melhorando e crescendo, imagens de lugares remotos chegam e formam imensos bancos de dados que alimentam sites e aplicativos e em breve a maioria dos principais picos do planeta poderão ser monitoradas de qualquer lugar.
O dia 7 de julho de 1971 é mundialmente reconhecida como a data do surgimento do bodyboard, pelo menos como conhecemos hoje, mas muitos anos antes a prática de pegar ondas deitado em pranchas já fazia a cabeça de muita gente.
Quase dois séculos antes da invenção de Tom Morey, em 1778 o capitão James Cook, em sua chegada ao Havai, observou moradores da região pegando ondas em placas de madeira Koa, conhecidas como pranchas Alaia. Mas evidências apontam para a prática de “surfar deitado” desde o século XV na Polinésia.
Mais tarde, as pranchas Alaia evoluiram para o Paipo (pie-poh), pranchas feitas de madeira ou fibra de vidro. A história conta que mais tarde, alguns reis, para se diferenciar da plebe, começaram a construir pranchas maiores para andar de pé nas ondas. Os nativos em geral, por sua vez, continuaram a usar o Paipo para se divertirem.
O Paipo seguiu como principal forma de pegar ondas até o século XX quando Tom Morey quebrou sua prancha de surf e… Bom, essa história você já conhece muito bem!
