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Mulheres ao Mar: Phyllis Dameron

Publicado por / 24 de julho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Hawaii, kung bodyboard / 0 Comments

Era uma vez, uma menininha frágil que adorava brincar de boneca e sonhava em se casar… Opa! Péra lá… É claro que as histórias contadas por aqui, na série Mulheres ao Mar, não vão ser nem um pouco parecidas com isso – apesar de não termos nada contra aquelas que curtem brincar de boneca.

O post de hoje vai direto pra década de 1970, quando uma mulher chamada Phyllis Dameron pegou sua prancha de bodyboard e foi dropar, com a cara e a coragem, nas ondas gigantes de Waimea Bay, no Hawaii. Aí sim, né, galera, tudo fica mais emocionante.

phylis

E põe adrenalina nisso. Foi ela uma das primeiras bodyboarders – entre homens e mulheres – a encarar as “big waves”. Antes que os campeonatos femininos existissem, fossem organizados, Phyllis já tava mega conhecida, não por ganhar competições, mas por sua valentia, que rodou o mundo.

Pra você sentir o gostinho, dá o play nesse vídeo aqui embaixo, um dos poucos registros da bodyboarder…

Irado, né?

Criatividade não faltava: em um perfil sobre Phyllis publicado em 1979 na Surfer Megazine, uma das revistas mais respeitadas da época, a foto revela um dos primeiros improvisos de um strep.

Já pensou pegar uma onda enorme dessas e perder o foguete? xD No way!

Valeu, Phyllis, pelo pioneirismo! Que a gente tenha a sua coragem pra não amarelar jamais! =D

No próximo post da série, as precursoras brasileiras… Que será que vem por aí?

Brothers do Kung: O 2º campeonato a gente nunca esquece

Publicado por / 21 de julho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Hawaii, kung bodyboard / 0 Comments

Como já dizia Milton Nascimento, “amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”. E mestre que é mestre faz isso muito bem! No Bodyboard, a regra da galera é competir na água e curtir o clima de respeito, descontração e puro companheirismo na areia. Você é desses? 😉

Pra provar a importância da amizade na vida do mestre, inauguramos nesse 20 de julho, Dia do Amigo, a série “Brothers do Kung”. Por aqui, nas próximas semanas, publicaremos o depoimento sincero de grandes parceiros do mestre que participaram de sua trajetória pelo esporte. Quem dá a largada é o brother da foto. Consegue reconhecer?

Marcello Pedro _ Kung
Fotos: MP Esportes e Imagem

Com vocês, o bodyboarder Marcello Pedro, que conheceu o Kung, de cara, no 2º campeonato que participou na vida, no litoral paulista, em fevereiro de 1987, quando ainda se considerava um amador.

“Era a primeira vez que eu saía do Rio. Fiquei hospedado numa casa onde tava todo o pessoal da Glenda Kozlowiski. Era novo no esporte. Um dia, o Kung apareceu por lá… A nata toda reunida, e eu lá! Tinha que registrar aquele momento! Aí veio a foto… Foi uma experiência especial!”

– Que início de caminhada, hein, Marcello! Dá pra ver a emoção no seu sorriso nessa outra foto aqui, com o mestre se concentrando antes de cair na água… xD Foto genial!

Marcello Pedro _ Kung 2
Foto: MP Esportes e Imagens

“Pois é! E pra completar, na minha primeira bateria fomos sorteados eu, Kung e ‘Testinha’. Ou seja, eu, moleque, 17 anos, com dois craques… Lógico que rodei, neh…”

– Mas por uma boa causa, vai… rs

“Desde aquela época, eu tive meus ídolos ali, comigo. O cuidado que eles tiveram me marcou pra sempre. Foi muita história, porque os caras me ensinaram muito mais que dicas da praia… me ensinaram a ser homem”.

– Nem imaginava, né?

“O Kung sempre foi como um paizão pra todo mundo, sabe? Sempre querendo ajudar, passando experiência, dando conselho… Dei valor aos conselhos e, com o tempo, acabei me tornando uma referência no esporte também. Depois de tudo, ter esses mesmos feras como amigos até hoje é sensacional!”

– Se pudesse resumir os anos de convivência com a galera do bodyboard…?

“É família, lealdade, camaradagem, alegria, viagens… Amigos espalhados pelo mundo! Amigos de verdade! Amigos que ficam pra sempre.”

– Valeu, Marcello!

E agora? Quem será o próximo brother?

Acompanhe!

Meu Foguete: Não empresto para ninguém

Publicado por / 17 de julho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, kung bodyboard, Pranchas de bodyboarding / 0 Comments

Leves e rápidas: essas são duas das principais características das pranchas do Adi que fazem dele um bodyboarder apaixonado.

Adi_Meu_foguete
Foto: Adi Ferreira / Arquivo Pessoal

Seus foguetes recebem muito carinho, amor e cuidados especiais. Depois de lavados com água doce e secos, são guardados em um lugar especial, na casa desse brother ciumento.

– O quê? Ciúme é pouco! xD

“Não empresto para ninguém…”, diz Adi, com aquele ar de super protetor.

E com razão, vai. As pranchas foram feitas pra ele, e, segundo o próprio, “não tem como explicar”.

– O quê?

“Os foguetes do Kung são de outro mundo, só pegando onda pra saber”!

– E onde costuma levá-las para passear?

“A gente vai muito pra praia da Baleia… E sempre é mil vezes melhor que uma academia. O bodyboard tira a gente dos problemas… e consigo relaxar”.

E você, leitor? Também sente aquela preocupação quando algum amigo pergunta: “po, me empresta aí seu foguete pra eu dar uma voltinha”?

xD

Quem nunca?

Bodyboard + Rock = Perfeição

Publicado por / 13 de julho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Hawaii, kung bodyboard / 0 Comments

Sunset melodies
Foto: Reprodução Flickr / Björn Lindell

13 de julho. Sabe que dia é hoje? Hoje é dia de rock, bebê. Na real, é Dia Mundial do Rock. E a gente sabe que esse gênero, em suas variadas vertentes, tem tudo a ver com nosso lifestyle. Não há nada melhor na face da terra que acordar cedaço, botar o foguete no carro, aumentar o som e partir pra praia ao som de uma guitarra.

Em homenagem a esse dia, separamos uma trilha pra você cair dentro. O desafio é escolher o melhor desses cinco refrões pra cantar bem na hora que tiver dropando. E aí? Qual deles?

Já escolheu? Então vai logo encontrar sua melhor onda! E feliz Dia do Rock! 😉

Viagem na Imagem: Um garoto-propaganda em São Conrado

É um tubarão? É um submarino? É o Kung, em 1985, tirando onda de “garoto-propaganda” da Mach 10, modelo da Morey Boogie que ainda ia ser lançado no Brasil. Sabe onde foi essa foto? Em São Conrado, quando nem se ouvia falar de crowd ainda… nem de poluição!

SÃO CONRADO 1985
Foto: Marcelo Cozzare

“Nesse dia, eu tinha acabado de gravar o anúncio da nova prancha no Recreio, que ia ser veiculado nos programas Realce e Vibração. Fiquei sabendo de uns tubos perfeitos que tavam rolando em São Conrado. Aí não deu outra: chamei a galera e partimos direto pra pegar altas ondas. Nessa época, dropar por lá era fantástico!”

– E o foguete? Como era?

“Era um modelo com fundo prateado. A primeira prancha a utilizar longarinas. A galera ficou louca de ver o modelo novo e a performance! O momento foi clicado pelo fotógrafo Marcelo Cozzare, exatamente na cavada pra executar um el roll!”

– Que irado, Kung!

E você? Já executou seu el roll hoje?

Dica: leve um amigo fotógrafo pra deixar o momento pra eternidade. 😉

Mas antes, dá uma olhada nas outras fotos sensacionais que já resgatamos do baú do mestre por aqui:

Viagem na Imagem: Tubo em Zicatela

Viagem na Imagem: Nas águas geladas da Califórnia

Viagem na Imagem: Caldo histórico

Meu Foguete: A melhor parte da vida

O nome dela é Magic Board. Vai à praia, dá aquele mergulho, se refresca sem pegar muito sol, tudo com classe. Depois toma um banho de água doce pra tirar o sal e vai descansar no quarto, relaxar. Quem é? Aquela que causa um ciuminho saudável no Kiko, Kiko Ebert, o primeiro parceiro bodyboarder que contou tudo na série “Meu Foguete”, o mais novo espaço pra histórias – de amor, por que não? – aqui do Blog. 😉

Kiko_Ebert_Santa_Catarina
Foto: Arquivo Pessoal / Kiko Ebert

Magic é o foguete dele, feito à medida. Resultado de alguns bons anos de amizade: Kiko e Kung se conheceram lá na praia da Macumba, em 1983, quando o mestre “nem sonhava que ia se tornar um shaper ainda”, nas palavras do bobyboarder.

A gente nem precisa dizer que no início as opções eram limitadas… Essa coisa de desenvolver um foguete pensado pra um tipo físico específico, com as características do bodyboarder, considerando o estilo de drop que o cara curtia… Isso era quase coisa de outro mundo! Mas não pro mestre, né, que partiu pro abraço nos tempos da equipe Speedo. O Kiko era desse grupo e acompanhou de perto os passos que o esporte deu com a chegada de novas tecnologias.

“Fiz parte da construção do Bodyboard nos anos 80, junto com o Kung, Xandinho, Luizinho, Billy, Cláudio, Salgado, Guto e outros poucos. Viajamos muito pelo mundo, nós e nossas pranchas… E quando o Kung começou a produzir os modelos personalizados… aí sim realizamos o sonho! Tudo na medida certa, pro estilo de cada um, adaptado ao jeito de pegar onda”.

– E como é a Magic? ^^

“É uma prancha pra mar mais buraco e com tamanho, feita pra ondas tipo São Conrado, Postinho, Joatinga. Como o Kung sabe como eu dropo, fizemos um shape diferente dos mais comuns, com um bico mais largo”.

– Muita coisa que passou junto dela? xD

“Ah, muitas experiências! Pra contar minha vida no mar ia levar muito tempo! Mas resumindo, devo minha vida no esporte a todas as minhas pranchas. Afinal, o Bodyboard representa, até hoje, a melhor parte da minha vida!”

Kiko_Ebert
Foto: Arquivo Pessoal / Kiko Ebert

E da nossa também, Kikooo! Valeu por compartilhar um pedacinho da história da Magic Board com a gente! A companhia de quem acredita do Bodyboard, como você e o mestre, é sempre, sempre bem-vinda! Deu até vontade de cair no mar!! =)

E você, curtiu? Em breve, mais histórias de “relacionamentos sérios” entre bodyboarders e suas pranchas por aqui, na série “Meu Foguete”.

Guia Bodyboarder: Sunway Lagoon

Publicado por / 29 de junho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Dicas, kung bodyboard / 0 Comments

O Guia de hoje vai direto pra Kuaka Lumpur, na Malásia, sudeste asiático. Mas não pense que vamos falar de uma praia paradisíaca, cheia de natureza exuberante… Nossa trip será pra um lugar onde o mar artificial é o protagonista. Já imaginou pegar onda num lugar de “mentirinha”?

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Foto: Reprodução Flickr / Steven Sim

Estamos falando é de um parque aquático, o Sunway Lagoon, conhecido por ter uma das piscinas de ondas artificiais mais incríveis do mundo. É lá que muitos locais se refrescam aos finais de semana e aproveitam outras atrações.

A verdade é que esse ambiente pode até ter sido criado “em laboratório”, mas a adrenalina de dropar por lá é bem real. Não é à toa que o parque atrai centenas e centenas de turistas – incluindo bodyboarders – todo santo ano.

Lá, a crowd é limitada. Os bodyboarders que desejam experimentar esse “oceano” devem procurar o parque aos sábados, domingos ou em feriados nacionais. As ondas tão liberadas das 15h as 15h45, pra, no máximo, 20 pessoas.

E aí? Será que vai rolar uma série irada pra gente por lá?

Mulheres ao Mar, sempre bem-vindas!

Publicado por / 26 de junho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, kung bodyboard / 0 Comments

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                                                                                                                                                                    Foto: Ricardo Bravo

Enfrentar as ondas sem medo, com braçadas certeiras.
Estudar.
Voltar atrás.
Escolher.
Definir.
Refletir.
Subir no foguete, deslizar, direcionar a prancha pra onde quiser que ela vá.
Curtir.
Arriscar.
Deixar o mar levar.
Experimentar.
Sentir o vento no rosto.
Estar plena, ser autônoma, completa.

Que será que o bodyboard causa na mulher? Que será que a mulher causa ao bodyboard?

A partir dessa sexta-feira, a nova série mensal do Blog do Kung, Mulheres ao Mar, com dicas, depoimentos e experiências de grandes mulheres, as bodyboarders!

Pra saber, vai ter que mergulhar pra muito além dos estereótipos! Conhecer, respeitar, amar e, claro, pegar muita onda!

Pra entrar no clima desde já, que tal uma lida em alguns posts que já soltamos por aqui?

“Dropar na Pororoca é perigo, satisfação, desejo e medo”, diz Xandinha Ereiro

A sensação mais divertida do mundo

Bodyboarders feras, mulheres lindas!

Até mais! 😉 E viva a Joana Schenker, arrebentando na foto!

Quando o inverno chegar, eu quero estar junto a ti

Publicado por / 22 de junho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, kung bodyboard / 0 Comments

Friozinho. Chuvinha. O inverno chegou pra valer na Cidade Maravilhosa, pelo menos nessa semana… (Rs) Com ele, a persistência dos bodyboarders de alma.

Nessa estação, gla-ci-al para os cariocas, a água fica mais fria e o edredom… Ah, o edredom! Fica difícil pra caraca madrugar, partir pra praia e mergulhar. Mas os fissurados resistem, e o pôr do sol fica ainda mais incrível. E a gente também sabe que é nessa época do ano que as ondas nos abraçam como nunca e que, no mar, estão só os apaixonados pelo esporte, sem crowd.

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Foto: Reprodução Flickr / Matheus Montenegro

É difícil, mas vale a pena. É frio, mas a boa manobra esquenta.

Só tome uns cuidados básicos antes de cair, que fica tudo bem:

1. Faça um aquecimento responsa. Assim, você evita mudanças bruscas na temperatura do seu corpo, o que te livra da câimbra e da gripe.

2. Passe protetor, mesmo sem sol, porque o mormaço engana.

3. Depois de dropar, se seca logo, vai. Sem preguiça.

4. Obedeça às recomendações dos bombeiros quanto à condição das ondas. Essa época é cheia de ressaca, se você for imprudente, pode ser perigoso.

E então, finalmente, cante pro mar aquela música do Tim Maia: “quando o inverno chegar, eu quero estar junto a ti…”

OBS: Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de céu nublado e chuva nessa semana, com mínima de 12ºC na sexta. \o/

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Foto: Reprodução Flickr / Rodrigo Soldon

Prepare-se, boa semana e curta, porque o inverno fica com a gente até 21 de setembro!

Momento Shaper: De futebol de botão se faz um strep

Publicado por / 19 de junho de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Dicas, kung bodyboard / 0 Comments

Para fechar com chave de ouro a série Momento Shaper, que nos acompanhou com várias dicas nos últimos meses, temos sábias palavras do mestre Kung sobre a aclamada criatividade. Quando que a capacidade de criar algo novo é capaz de livrar a gente de uma vaca? Onde buscar inspiração para as criações na sala do shaper?

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Foto: Reprodução Flickr / pedro alves

Como acredita o mestre, em primeiro lugar, todo profissional apaixonado pelo que faz se torna alguém criativo. Mas esse é um desafio constante, porque, afinal de contas, é impossível ter, a qualquer hora, ideias inovadoras meio à cobrança do dia-a-dia. Segundo nosso shaper, pra fugir desse caos, a melhor maneira é se desligar, partir pra uma coisa que nunca fez ou ir pro ócio criativo.

“A observação é a chave da criatividade, mesmo que ela não surja nos momentos em que mais ‘queimamos neurônios’. A inspiração, eu busco em tudo que me rodeia. Costumo procurar a natureza, os animais marinhos, por causa de sua hidrodinâmica”.

– E quando o Bodyboard chegou ao Brasil… Rolou muito improviso?

“Sim! Improviso era a chave do negócio. Uma das primeiras vezes que usei uma ideia de forma criativa foi quando improvisei um strep – equipamento que ainda não tinha chegado às prateleiras do País – com um “botão” de futebol de mesa e um “garrote” da minha mãe, que era enfermeira.

– Não perdeu mais a prancha depois dessa!

“Pois é! Na época, eu tinha visto o anúncio do strep na revista Surfing. Peguei os dois “perebas” do meu time de jogo de botão, fiz um furo em cada, juntei com a “tripa de mico”, que é uma corda de látex, e assim surgiu, adaptado à minha prancha, o primeiro leash de bodyboard que se tem notícia por aqui!

– Que irado!

Viram só como acreditar nas ideias é importante? Às vezes a criatividade vem de lugares inusitados! E agora? Você acredita que também pode revolucionar os caminhos do esporte? É só ficar ligado e seguir os conselhos. 😉

Se você curtiu a série e quer relembrar algumas dicas, dá uma olhada nos links aqui embaixo!

Momento Shaper: Ferramentas de um trabalhador
Momento Shaper: Atelier organizado num lugar arborizado
Momento Shaper: Companheiras de todas as horas
Momento Shaper no ar

E fica esperto, que vem série nova por aí! 😉