Era uma vez… Um dos caldos inesquecíveis da história do Kung, eternizado pelo então fotógrafo da Fluir, Basílio Bosque Ruy. Pois é! Até os mestres passam perrengues. Sabe onde foi? Pipeline, entre o finalzinho de 1985 e o comecinho de 1986.
Foto: Arquivo Pessoal / Marcus Cal Kung
“Nesse dia, tava o crowd usual de Pipeline, somado à galera do Bodyboard internacional que iria competir. Na série, ou a gente descia de cara na primeira ou tomava todas na cabeça. Não pensei muito. Virei a prancha e botei pra baixo!”
– Decisões, mestre. Decisões…
“Abriu um buraco e não tive tempo nem de pensar. Despenquei em queda livre lá de cima!!!
– E tem uma cabecinha ali no canto esquerdo da foto, na base da onda… Quem era? Lembra?
“Um surfista que tinha tomado na cabeça. No caldo, o strep da prancha dele enrolou no meu e nós ficamos tomando na cabeça a série inteira, até eu conseguir, exausto, soltar o strep do tornozelo. Nós dois fomos jogados pra praia”.
– E os foguetes? Sobreviveram?
“A prancha dele partiu. Mas depois do susto, descobri que ele era um surfista brasileiro. Acabamos bebendo umas cervejas com a galera e demos boas risadas”.
– Boa, mestre. 😉