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Viagem na Imagem: Caldo histórico

Era uma vez… Um dos caldos inesquecíveis da história do Kung, eternizado pelo então fotógrafo da Fluir, Basílio Bosque Ruy. Pois é! Até os mestres passam perrengues. Sabe onde foi? Pipeline, entre o finalzinho de 1985 e o comecinho de 1986.

PIPELINE HAWAII 1987
Foto: Arquivo Pessoal / Marcus Cal Kung

“Nesse dia, tava o crowd usual de Pipeline, somado à galera do Bodyboard internacional que iria competir. Na série, ou a gente descia de cara na primeira ou tomava todas na cabeça. Não pensei muito. Virei a prancha e botei pra baixo!”

– Decisões, mestre. Decisões…

“Abriu um buraco e não tive tempo nem de pensar. Despenquei em queda livre lá de cima!!!

– E tem uma cabecinha ali no canto esquerdo da foto, na base da onda… Quem era? Lembra?

“Um surfista que tinha tomado na cabeça. No caldo, o strep da prancha dele enrolou no meu e nós ficamos tomando na cabeça a série inteira, até eu conseguir, exausto, soltar o strep do tornozelo. Nós dois fomos jogados pra praia”.

– E os foguetes? Sobreviveram?

“A prancha dele partiu. Mas depois do susto, descobri que ele era um surfista brasileiro. Acabamos bebendo umas cervejas com a galera e demos boas risadas”.

– Boa, mestre. 😉

No foguete aos 79

“O bodyboard representa tudo de bom”. Quem disse? Nosso “eterno aprendiz”, Ernesto Ferreira, que dominou o post de hoje.

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Foto: Arquivo Pessoal / Ernesto Ferreira Netto

“O esporte já era meu conhecido desde 1950, quando se pegava onda com tábuas de madeira compensada”.

– Que isso! Quantos anos você tem, Ernesto? Já aposentou o foguete?

“Tenho 79 anos, ainda pego onda – dependendo, claro, das condições do mar, temperatura da água e disposição.”

Que irado!

“Em 1982 trouxe de Miami minha primeira prancha Morey Boogie. Hoje em dia, moro praticamente em frente à Escola do Kung. Já a conhecia há muito tempo. Resolvi ingressar, e tive a felicidade de fazer muitas amizades e me tornar um amigo do mestre. Nesse esporte, a gente aprende muito sobre coleguismo.”

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Foto: Arquivo Pessoal / Ernesto Ferreira Netto

Demais. Uma vida inteira aproveitando a brisa do mar, a sensação de liberdade e todos os momentos memoráveis sobre uma prancha. Parabéns, Ernesto! Você é fera! Valeu!

Guia Bodyboarder: Anakao

Publicado por / 4 de maio de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Dicas, kung bodyboard / 0 Comments

E aí, galera! Uma semana tem tudo pra ser espetacular quando começa no paraíso. Então, partiu pegar onda num dos lugares mais incríveis da África? A ilha de Madagascar, à leste do continente, é nosso destino. A praia? Anakao, uma pequena vila de pescadores. Já ouvir falar?

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Foto: Reprodução Flickr / Maurits Vermeulen

A praia já virou point de bodyboarders do mundo todo, conhecida por ser praticamente desértica. Lá, ninguém enfrenta crownd. Afinal, para sair da vila e acessar o lugar onde as ondas quebram, só de barquinho.

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Foto: Reprodução Flickr / Maurits Vermeulen

Que tal? Bora experimentar?

=)

Momento Shaper: Ferramentas de um trabalhador

O terceiro capítulo da série Momento Shaper chegou com tudo nesse 1º de Maio. Afinal, o shaper trabalha duro! No dia-a-dia, algumas ferramentas são grandes aliadas na produção dos nossos foguetes. Bora conhecê-las? Segundo o mestre Kung, três delas merecem destaque: a lixadeira elétrica de mão, a plaina e o rolo de acabamento. Já sabe pra que servem? Imagina o que nosso shaper já passou para conseguí-las? Dá uma conferida aqui!

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Foto: Marcus Cal Kung / Arquivo Pessoal

A PLAINA SURFORM serve para descascar e/ou alinhar, de maneira inicial, as formas pré desenhadas de um shape.
Custo médio: US$ 40

A LIXADEIRA ELÉTRICA DE MÃO serve para lixar as superfícies antes da laminação de bordas, alinhar o shape e seus contornos, bem com afinar o rocker.
Custo médio: R$ 1.000,00

O ROLO DE ACABAMENTO, como já diz, é pra dar o acabamento nas bordas depois de laminadas e cortadas.
Custo médio: R$ 120,00

Na compra, é importante ficar atento a alguns critérios de qualidade. Pro mestre, a durabilidade, usabilidade e o peso dos instrumentos fazem toda a diferença na hora de shapear. Aliás, sempre é bom relembrar: pra manuzear essas ferramentas, proteção é essencial. Como nos explicou o próprio Kung, “é sempre recomendável o uso de máscaras, óculos e luva de tecido”.

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Foto: Marcus Cal Kung / Arquivo Pessoal

Hoje em dia é até tranquilo conseguir uma dessas… Mas já pensou na época em que o Kung começou? Olha o que ele contou…

“Não tinha distribuição por aqui. Na primeira vez, voltando de uma viagem na Califórnia, trouxe 10 peças de plainas surform pro Brasil, além de um zilhão de lâminas extras! Aí, na alfândega… o bicho pegou!!! ‘Tá contrabandeando, tá fazendo comércio, blá, blá, blá… Mas consegui passar!! Ufa!!!”

Teeeenso! Mas quando se é pioneiro, é assim mesmo. Cada trabalho tem seus desafios. Quais são os seus? 😉

Sistema Phazer: há 10 anos na história do Bodyboard

Ar+Água+Design! Capitão Planeta? Claro que não! Um post em homenagem aos 10 anos – SIM! JÁ SE FORAM 10 ANOS! – do lançamento oficial do Sistema Phazer pela Kung Bodyboard. ^^

Para quem não sabe, o Sistema Phazer é uma criação revolucionária do mestre Kung apresentada ao mercado de pranchas em 2005. É um desenho de concavidades feito no fundo da prancha que aumenta a velocidade do foguete na água. Como explica nosso shaper, “o ar que fica acumulado nessa concavidade, entre a prancha e a água, faz o foguete flutuar”.

– Huuuuuuuum! 🙂

A base de tudo é o design em forma oval das concavidades, inspirado – acredite se quiser – no modelo aerodinâmico que a Volkswagen deselvolveu para o carro GOL nos anos 90, quando Kung trabalhava nessa fábrica.

“Naquela época, pude observar de perto a evolução na indústria automobilística. Apliquei os conhecimentos à invenção dos irmãos Willy, shapers no Havaí. Eles desenvolveram a primeira concepção do sistema, mas em forma circular, pro fundo de pranchas de surf”.

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Foto: Marcello Bravo

“Quando lancei os primeiros modelos para teste, a galera ficou até meio desconfiada, sem saber se o sistema seria de fato funcional”.

Mas na hora de cair no mar… Sucesso! Depois do test drive, com os atletas ganhando títulos, a ideia se transformou em REALIDADE. “Isso é maravilhoso! Lançar no mercado uma ideia inédita pro mundo do Bodyboard foi uma experiência e tanto!”

E que venham mais inovações, novidades, tecnologias! O Bodyboard merece! Parabéns, mestre, pela coragem, garra e pioneirismo! Arrebentou!!

PS: Aqui vai a foto do primeiro desenho do Sistema Phazer, que o mestre apresentou quando foi registrar a patente!

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E se você quiser assistir ao vídeo pra ver o próprio mestre explicando como tudo funciona… Dá o play!

Ouça a playlist que toca no fone do Kung

Publicado por / 24 de abril de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Escola de Bodyboard, kung bodyboard / 0 Comments

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Foto: Reprodução Flickr / Grand Velas Riviera Maya

Wohoooo! Já abraçou seu fds com força? Não!? Então dá um sorrisão que ele chegou! Aliás, pros sortudos de plantão, a folga começou na última quinta, feriado de São Jorge… Que beleza! Nessas horas, a boa é aumentar o volume e relaxar ao som da playlist que o mestre Kung curte escutar em dias de calmaria. Ficou curioso? Dá o play!

Porque se o mestre acha maneiro, coisa boa tem! 😉

Guia Bodyboarder: Jeffreys Bay

Publicado por / 21 de abril de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, kung bodyboard / 0 Comments

Preparado pra encarar uma das ondas do top five mundial de melhores destinos do Bodyboard?

É, galera! O Guia de hoje é casca grossa: Jeffreys Bay, na África do Sul. Já ouviu falar?

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Foto: Reprodução Flickr / ReeSaunders

Uma onda longa – bem longa, de até um quilômetro em ocasiões especiais! -, poderosa, rápida e consistente, do jeitinho que a gente gosta.

A boa é conhecer esse paraíso entre maio e a metade de setembro, quando rolam as melhores oportunidades pra arriscar as manobras.

Mas tem que ir preparado, porque lá o mar nunca tá pra brincadeira. 😉

Momento Shaper: Muito além da paixão por polímeros

Você já pensou em se tornar um shaper? Sabe quais materiais são usados pra fazer uma prancha? Como tem sido a evolução na fabricação dos foguetes? Bem-vindo de volta ao Momento Shaper!

Pra quem não sabe, diferentes tipos de plástico já serviram à indústria dos equipamentos de Bodyboard ao longo dos últimos 30 anos. Por exemplo, o polietileno expandido ou reticulado, polipropileno, vinil… variações dos chamados “polímeros”… São inúmeras as descobertas tecnológicas que envolvem o uso de máquinas, materiais e ferramentas, e que mudam o rumo da história…

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Foto: Marcello Bravo

Mas nosso mestre acredita que tem algo ainda mais determinante pra esse movimento contínuo de evolução no mundo do Bodyboard, que vai além da paixão por polímeros: a busca incansável por um design inovador.

“Pra mim, é aí que está a grande mudança. Ao desenvolver um novo design, o shaper é obrigado a experimentar novas formas de fazer aquela prancha”.

Percebeu o que pode ser o segredo?

“Essa é a paixão que me move: buscar novos conceitos capazes de quebrar o paradigma do mercado naquele momento.”

Santa paixão, mestre!

😉

Viagem na Imagem: Os 14 aninhos de Tâmega

Publicado por / 13 de abril de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, kung bodyboard / 0 Comments

– Olha aí… Kung novinho tirando foto com um menino que tem cara de quem curte pegar uma marolinha… Opa! Péra lá! Ele tá me lembrando alguém…

KUNG E TAMEGA
Foto: Marcus Kung / Arquivo Pessoal

Guilherme Tâmega. Tá bom pra você?

– OMG! \o/

É isso mesmo! Um clique de 1989, na praia de Manly, Austrália, no primeiro campeonato internacional desse bodyboarder que se transformou numa de nossas feras. Na época ele tava com uns 14 aninhos!

“A gente tava se preparando para correr a bateria. Éramos da mesma equipe, SPEEDO. Se não me falha a memória, GT me escovou!! 🙂 Executou um aéreo invertido que rendeu fotos nas revista Fluir e Bodyboarding Mag, americana. Não chegou à final, mas marcou seu nome na história e no esporte desde então”, contou o mestre Kung.

Que viaaaaaagem!

O mar? A gente tem que respeitar!

Publicado por / 10 de abril de 2015 / Categorias body board, bodyboard, bodyboarding, Escola de Bodyboard, kung bodyboard / 0 Comments

12 anos de vida, 6 de Bodyboard. Nessa semana, quem solta o verbo é o aprendiz Pedro Aciole – e sua super mãe Carol Terra, que apresentou a fera ao esporte!

“Mesmo pequeno, não tinha medo de nada. Na praia, ele gostava quando era derrubado pela onda e saía rolando, no famoso “caixote”. Eu é que ficava muito insegura porque não somos uma família de “surfistas” e ninguém podia acompanhar o Pedro para ensiná-lo sobre o mar. Foi aí que tive a iniciativa de apresentá-lo ao Kung”.

Sábia decisão, Carol. Sábia decisão! =D

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Foto: Carolina Terra / Arquivo Pessoal

“Pois é! Percebi que através do bodyboard ele podia conhecer o mar e, então, se divertir de forma segura”.

E aí? Rolou? ^^

“Ele adorou, e nunca mais parou!”

Uhu! \o/

“As aulas também foram importantes para mim, que fico assistindo na areia. É tranquilizador, um momento prazeroso do dia!”.

E pelo visto nosso pequeno/grande bodyboarder curtiu o mestre… Com vocês, as palavras do próprio Pedro:

“Gosto da sensação de entrar na onda… O Kung é uma das pessoas mais legais que conheço. É divertido e alegre. Todas as aulas são legais, mesmo quando as ondas tão ruins! Ele me ensinou a respeitar o mar.”

Valeeeeeeeu, Pedrooo!
Você também é demais!

=)

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