“Ai, meu Deus. Tem um hare krishna vindo na minha direção”. Calma, Gica Vargas. É só o Kung!
Isso mesmo: foi assim que a convidada de hoje da série “Brothers do Kung” conheceu o mestre. Ela tava na praia do Leme, pegando um bronze ao lado do seu bodyboard vindo da gringa, lá pelos anos 80, quando um rapaz já careca quis puxar papo, falar de onda!
“Achei que ele ia me vender uns incensos, e na verdade queria conversar sobre Bodyboard!”
– xD
“De lá pra cá viramos amigos. Conversávamos muito, pegamos onda juntos direto!”
– Nesse tempo todo, alguma história virou inesquecível?
“Muitas! Mas uma delas foi em plena Copa do Mundo de 82, quando o Brasil tava pra entrar em campo contra a Itália. Já que todo mundo ia assistir ao jogo, logo pensei em chamar o Kung pra dropar no canto do Recreio, que ia tá vazio.”
– Topou?
“Ele ficou com o pé atrás e eu lancei um ‘mas o Brasil vai perder, tô indo te buscar’ – de fusquinha naquela época. E o Kung só sabia dizer ‘eu tô maluco’. Só que quando chegamos, realmente o mar tava lindo, altas ondas, altas manobras! O Brasil foi desclassificado, mas pra gente o dia foi demais!
– E o Bodyboard continua vivo pra você?
“Conheci o esporte quando tinha uns 17 anos, folheando uma revista. Já curtia mergulhar, nadar, e ia muito à praia com meu namorado, surfista – hoje somos casados!”
– Amor de muitas ondas…
“Parei por um tempo, quando morei em Foz do Iguaçu. Mas aos 32 a prancha e os pés de pato me chamaram de novo e voltei pra não parar mais. Eu e meu marido vamos direto pro Hawaii, e eu sempre dou aquela caidinha de manhã!”
-Assim que é bom!
“O maneiro é que hoje faço manobras que não fazia nem na época que eu conheci o Kung, prova de que todo ser humano tem poder de se superar!”
#ficaadica