Ele é um fera dentro e fora e do mar. Logo que o Guilherme Tâmega e a Claudia Ferrari levaram os primeiros títulos mundiais de bodyboard ele, juntamente com o amigo Henrique Resende, resolveu espalhar essa notícia através de um simples jornal. No começo era algo tímido, impresso em preto e branco, mas mesmo assim a Ride It! ia ganhando cada vez mais adeptos e circulando pelas mãos de grandes atletas. Com o tempo as páginas foram ganhando um colorido, ficando cada vez mais profissa e sempre mantendo a essência: 100% bodyboard! Os anos se passaram e ao atingir a “maioridade” dos 18, Elmo viu a necessidade de renovar a casa. E ele mesmo conta como foi o processo:
“Contratamos novos profissionais para a equipe no intuito de imprimir uma cara nova, fresca e moderna no design em geral. Daniel Bassanesi cuidou do desenho da revista, Fernando Sanches com toda experiência em desenvolvimento web nos brindou com o novo site e Marcelo Gomes tratou de musicar tudo com o melhor da surf music com a radio Let´s Ride It! e aquí estamos, comemorando esse debut da revista mais antiga do país (nesse segmento) em atividade sem nunca ter parado. Apenas miramos a boca do tubo e desfrutamos de cada momento desse crescimento”.
E nós temos o maior orgulho de fazer parte dessa história. Aproveitamos o papo e pedimos três dicas para quem está começando a se aventurar na pranchinha. Olha só:
1 – Escolha a prancha certa: que esteja de acordo com seu físico e com as ondas que você está habitualmente acostumado.
2 – Sempre use nadadeiras: o bodyboard não existe sem um par de “pés-de-pato”. De quebra você garante uma tonificação dos músculos por completo.
3 – Atenção com a segurança. Isso quer dizer: use uma boa cordinha, de preferência pratique com um amigo, respeite o mar e as condições adversas e opte por praias que tem o apoio dos salva-vidas!
Foto: reprodução flickr / rosanetur
Anotou? O Elmo ainda contou pra gente que o melhor lugar que ele pegou onda foi num paraíso nacional: Fernando de Noronha! “Foi paixão e entrosamento à primeira vista. Água quente e azul esmeralda, ondas de todos tipos, fundos de areia, de pedras, reefs, ondas com formação tubular e triangular propícias para o bodyboard e o melhor: está dentro do território brasileiro”.
Um lugar que ele ainda não pegou onda? Indonésia! “Tenho certeza de que vou me divertir muito naquelas ondas, mas sem pressa, tudo no seu tempo. O ano que eu mais me movimentei para ir à Bali, fui presenteado com a chegada da minha filha e desisti. Luana me trouxe a sorte que evitou que eu estivesse no meio de um tsunami que arrasou o arquipélago indonésio naquela época”.
Arrepiante, né? Vida longa ao bodyboard e à Ride It, Elmo! Foi um prazerzaço bater esse papo com você!