Mais uma semana começando e aquela trip não sai da cabeça, né? E não há nada melhor que pegar a estrada com uma boa trilha sonora. Por isso resolvemos listar 5 músicas que não podem faltar em qualquer viagem. Tem de tudo: rock que veio direto da Suécia, folk importado dos Estados Unidos e até um soul music ensolarado pra pisar fundo no acelerador. E pra quem não tiver com uma trip em vista, quem sabe nossa playlist não inspira?
Agora é só apertar o play e curtir a viagem!
Uma das nossas mecas nacionais, Itacoatiara fica em Niterói (RJ) e por lá está um dos melhores picos para quem curte praticar bodyboard que nem a gente. Dividida em quatro partes (Costão, Meio, Pampo e Prainha), a praia tem um formato meio fechado e recebe ondulações de frente, produzindo ondas gigantes!
Por lá, a onda é conhecida por ser rápida, tubular e quebrar com muita potência próximo à areia. As melhores condições acontecem depois da passagem de um grande swell, que joga a areia mais para o fundo, criando bancadas em toda a extensão da praia.
Porém, é um dos picos mais imprevisíveis do mundo. Na previsão pode tá lindão e quando você chegar, o mar não tá muito pra peixe e vice-versa. Tem que arriscar!
Mas caso você seja surpreendido com um dia não tão bom pra pegar onda, só o visual alucinante com muita montanha e verde já vale a ida. Também rola fazer uma caminhada ecológica na Serra da Tiririca, que fica bem próximo da praia. A vista no topo da montanha é animal!
1, 2, 3… Ação!
Não basta pegar uma onda, o barato agora é registrar e compartilhar com os amigos aquele vídeo irado dentro de um tubo, certo? É para isso que as “ActionCams” e outros acessórios existem. E para você não perder nenhum momento eletrizante dentro d’água, nós separamos algumas dicas de equipamentos. Se liga!
GOPRO
A mais famosa entre a galera que curte registrar aventura, a GoPro tem uma série de acessórios e é uma das nossas preferidas. Além de filmar e fotografar, tem um tamanho super prático e é fácil de carregar para todo lugar. Você pode comprar os acessórios para prender onde quiser (na prancha rende umas imagens iradíssimas) e deixá-la registrando tudo no automático.
Dica: na hora de investir numa filmadora, veja quantos quadros ela registra por segundo (FPS). Quanto maior a quantidade de frames, mais suaves serão os movimentos no resultado final. A gente recomenda 120 FPS.
AEE Magicam
A Magicam é ideal pra quem curte filmar tudo. Além de ter várias funcionalidades, tem acesso fácil e bem prática. Uma dica é ficar atento para a resolução da câmera na hora de investir. Os melhores modelos variam entre HD (720p) ou Full HD (1080p). O ideal é que ela seja, no mínimo, HD.
LIFEPROOF
Se você é do time do smartphone, certamente vai curtir essa capa a prova d’água. Além de blindar o celular de qualquer resíduo, é bem fácil de manusear. Embora não dê para prendê-la em nenhum lugar, a Lifeproof é ideal para quem gosta de fotos subaquáticas.
Agora é só escolher qual acessório cabe no seu bolso e combina mais com sua trip e prepare-se pra registrar os melhores ângulos da sua aventura!
Você chega na praia, coloca a prancha na areia, dá aquela aquecida e cai no mar. Mas antes desse ritual, hoje em dia tem um outro bem importante: o de sacar o celular e tirar uma foto daquele marzão azul. É irresistível, a gente entende. E sabia que tem dois sortudos pelo mundo que ganham a vida fotografando dentro da água?
Nascido em um dos nossos paraísos preferidos, o havaiano Clark Little descobriu sua paixão pela fotografia pegando onda. E desde então enche nossos olhos com cliques incríveis: animais marinhos ou aquele pôr-do-sol de tirar o fôlego. Além de se aventurar em ondas de até 15 metros para fazer os melhores registros. Fera demais!
Do outro lado do oceano, um carioca da gema também faz um excelente trabalho e se divide entre lentes e pranchas aqui no Brasil. O Morro Dois Irmãos, a Pedra da Gávea e vários outros lugares do Rio são emoldurados pelo mar e ganham vida através do olhar ensolarado do Rico Sombra. Ele começou fotografando os lugares que conhecia nas expedições que fazia pelo mundo e depois que ganhou a companhia da filha nos mergulhos, nunca mais saiu de dentro de um tubo.
E pra inspirar seu próximo mergulho, olha só a galeria que separamos com algumas fotos dos dois craques das lentes. Agora é só escolher o destino e mandar ver nos cliques!
Não há nada melhor que começar a praticar esporte desde cedo. É aquela velha máxima que sempre ouvimos: “corpo sã, mente sã”. E se o incentivo surgir dentro de casa, melhor ainda. O bodyboard é perfeito para essa iniciação esportiva: a prancha é segura e mais leve, ideal para a a galerinha mais nova. Além disso, é uma ótima forma de dizer adeus ao sedentarismo.
Acordar cedo, manter uma alimentação saudável e ainda apresentá-los desde cedo à uma das maiores heranças que você pode deixar: a imensidão do mar e todos seus ensinamentos. Ao longo desses anos de escola, nós presenciamos por aqui diversos pais e filhos pegando altas ondas juntos. É o caso do Marcelo e da Maria Eduarda que bateram um papo com a gente sobre essa experiência sensacional. Se liga:
Um verdadeiro parque de diversões para os amantes de boas ondas, o arquipélago de Mentawai fica localizado na Indonésia e é composto por 4 ilhas principais. Procurada por bodyboarders do mundo inteiro entre maio e setembro, período com as maiores ondulações, Mentawai é conhecida pelo Swell que é de qualidade quase o ano inteiro.
O arquipélago fica a cerca de 100km da costa oeste da Sumatra, uma das maiores ilhas da Indonésia e para chegar o mais indicado é pegar um barco partindo de Padang, a viagem dura cerca de 12 horas e a vista recompensa.
Ah! Dica importante: não existem lojas de equipamentos nas ilhas, então já leve tudo antes. E para não esquecer nada, é só ficar ligado nas nossas dicas de viagem aqui.
Você certamente já passou por esse dilema: pensou num roteiro, pesquisou o pico mais irado e até já sabe quantos dias quer passar no paraíso escolhido. Mas não é só isso, né? Tem que planejar muita coisa antes e para que você não esqueça nenhum detalhe, nós organizamos um guia salva-vidas com dicas do nosso Shaper. É só escolher qual o perfil da sua trip e curtir muita onda!
Se você vai fazer uma viagem para uma praia próxima da região onde você mora, com uma vida noturna agitada e opções de hospedagem, você certamente deve ir de carro, certo? Então itens essenciais são as capas para cada prancha que possuam acolchoamento interno e com um tecido que amenize o calor. Ah! Não esqueça de antes de tudo proteger a prancha com um tecido atoalhado ou uma toalha mesmo. Também evite deixá-las no porta malas em dias quentes. O GPS para não se perder não pode faltar, assim como os aplicativos e sites com informações sobre ondas que já listamos aqui e caso você leve uma GoPro, já coloca no retrovisor pra ir registrando o caminho que certamente vão ter várias vistas iradas!
Sua trip é para uma praia mais isolada, quase inabitada e você vai acampar por lá? Então se liga na nossa lista essencial: mochilão, lanterna, canivete suíço, saco-cama e repelente. Durante o dia, quando não estiver surfando, procure sempre uma sombrinha para sua prancha e evite exposição direta ao sol. Se a viagem for para um lugar de água fria, é bom sempre levar uma roupa de neoprene e para levá-la nosso Shaper conta o macete: “coloco entre as pranchas, mas com proteção e muito cuidado para não deixar o zíper na direção das partes sensíveis”. Fora isso, é só curtir a vibe no meio da natureza.
Agora se a sua rota vai precisar cruzar o aeroporto é preciso tomar alguns cuidados. Antes de tudo, o básico: passaporte e visto em dia, carteira de motorista internacional, seguro viagem e documentos de hospedagem. Nas viagens de avião, capas com acolchoamento são obrigatórias. Outra parada fundamental é a identificação: coloque todas as informações possíveis para comprovar que a capa é sua e ainda uma sinalização (fita, adesivo, etc) para diferenciá-la de outras. O ideal é que você saiba antes com a Companhia Aérea se há ou não cobrança extra pelo volume e no ato do check-in tire todas suas dúvidas sobre como será embarcada. Se você for viajar com algum amigo, usem capas separadas para as pranchas porque caso alguma seja extraviada o seu brother não vai ter um dia de onda perdido.
Dica do Shaper na hora de fazer a mala: “Nos espaços ‘ociosos’ procuro preencher com roupa normal ou outro tipo de material que possa dar uma acomodação melhor para as pranchas, sem aumentar o peso e garantir que meu equipamento chegará intacto. E o único item que costumo separar é o pé-de-pato, nunca coloco junto das pranchas”.
E se você é daqueles que sempre esquece alguma coisa, nós organizamos essa lista rápida para você sempre que quiser acessar e se organizar:
Acordou à procura do tubo perfeito? Faça as malas que seu próximo destino fica quase na fronteira do México com a Guatemala. Considerado o principal pico de Puerto Escondido, Zicatela é famoso como o melhor beach break do mundo. Para aproveitar uma das mecas do surf, recomendamos ir entre março até setembro, quando a temporada ferve e a cidade recebe surfistas e bodyboarders de todo o mundo.
Mas é bom ficar ligado porque embora a Zicatela seja a onda de nível mais alto do México, ela também está entre as mais perigosas do mundo. Foi por causa dela inclusive que o país recebeu pela primeira vez um sistema de voluntariado de salva-vidas.
Depois de pegar altas ondas, aproveite pra curtir a vibe aconchegante da cidade. Gente de todos os lugares, culinária local com gostinho caseiro e uma vida noturna à beira-mar das melhores. Tudo que a gente precisa para mais uma trip daquelas!
Há 20 anos haviam basicamente três formas de saber como estavam as ondas no dia: morar em frente ao mar, viver na Califórnia e ouvir pelo rádio as previsões ou ir dar uma espiada pessoalmente. Provavelmente nenhuma era exatamente uma opção viável para muitos bodyboarders e ainda não é, mas agora temos tecnologia e listamos algumas formas de você saber como estão as ondas sem sair de casa.
Se você acorda pesando em jogar a flecha na água, nada melhor que um aplicativo para celular que informa as condições do mar e das ondas com até 5 dias de antecedência em milhares de picos no mundo inteiro. É o caso do MSW Surf Forecast, disponível para iPhone e Android. Existem diversos outros aplicativos que funcionam basicamente da mesma forma, mas que podem trazer mais informações de regiões específicas. Vale a pena ler os comentários e reviews para escolher qual tem mais detalhes do pico que você frequenta.
O próprio MSW tem um site com informações completas, incluindo fotos e vídeos, além de mapas e todas as informações importantes como vento, altura e direção da onda e temperatura da água. Outros em destaque são o Surf-Forecast, SwellInfo e CostalWatch, entre dezenas de outros, a grande maioria em inglês. Alguns usam dados de geolocalização para mostrar em destaque os picos mais próximos de você.
Mas nada como ver com seus próprios olhos, ou quase isso. Existem alguns serviços que disponibilizam câmeras ao vivo monitorando as ondas em tempo real, como o SwellNet e o Câmera Surf, esse último em português, com muitas câmeras e informações bem completas sobre picos no Brasil.
As ferramentas para acompanhar as ondas no mundo todo estão melhorando e crescendo, imagens de lugares remotos chegam e formam imensos bancos de dados que alimentam sites e aplicativos e em breve a maioria dos principais picos do planeta poderão ser monitoradas de qualquer lugar.
O dia 7 de julho de 1971 é mundialmente reconhecida como a data do surgimento do bodyboard, pelo menos como conhecemos hoje, mas muitos anos antes a prática de pegar ondas deitado em pranchas já fazia a cabeça de muita gente.
Quase dois séculos antes da invenção de Tom Morey, em 1778 o capitão James Cook, em sua chegada ao Havai, observou moradores da região pegando ondas em placas de madeira Koa, conhecidas como pranchas Alaia. Mas evidências apontam para a prática de “surfar deitado” desde o século XV na Polinésia.
Mais tarde, as pranchas Alaia evoluiram para o Paipo (pie-poh), pranchas feitas de madeira ou fibra de vidro. A história conta que mais tarde, alguns reis, para se diferenciar da plebe, começaram a construir pranchas maiores para andar de pé nas ondas. Os nativos em geral, por sua vez, continuaram a usar o Paipo para se divertirem.
O Paipo seguiu como principal forma de pegar ondas até o século XX quando Tom Morey quebrou sua prancha de surf e… Bom, essa história você já conhece muito bem!
