Acompanhamos as notícias sobre a calmaria das ondas no Rio de Janeiro nos últimos dias. Nosso venerado Arpoador, por exemplo, parecia uma piscina de águas cristalinas: ótimo para os turistas, mas pra nós, viciados em ondas, uma má notícia, quase desesperadora.
Mas sabe o que é interessante? Conhecer o comportamento do mar, como se fôssemos amigos íntimos, também faz parte do ser bodyboarder. E o mar também merece uma chance de ter seus diazinhos de “recesso”, não acha? Fomos perguntar ao Centro de Hidrografia da Marinha por que de vez em quando as ondas desaparecem justo no Verão, e nos deixam assim, desamparados.
A resposta, segundo eles, é que as frentes frias são menos frequentes e menos intensas nessa época do ano, o que diminui o chamado “marulho” – ondas que se propagam até a costa. É mais difícil, por exemplo, a ocorrência de ressacas, com ondas de mais de 2,5 metros. Curioso, não?
A boa é que essa calmaria não dura para sempre… Já já dá pra cair no mar de novo, com nossa prancha, quando ele, fiel cúmplice, terminar de descansar e voltar pra agitação pela qual somos apaixonados. Enquanto isso, a regra é adimirá-lo, e estar por perto, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza. Afinal, respeitar o tempo do outro é um dos segredos dos bons relacionamentos. 😉
Foto: reprodução flickr / Rodrigo Soldon