As competições de bodyboard tomam conta do planeta sempre que o período de ondas boas dá as caras. Mas como funciona a pontuação na hora de ver quem mandou melhor? Qual será o critério dos juízes?

Batemos um papo com o juiz Mazinho Moraes pra entender melhor essa história. Veja cinco pontos para entender a próxima competição:

– Todas as competições do mundo deixam cada bodyboarder dropar até 10 ondas por bateria. O tempo de cada uma delas fica a critério da competição.

– Após cada onda, quatro juízes dão as suas notas que somadas e dividas por quatro formam a nota final daquela apresentação.

– As duas melhores notas da bateria são somadas e formam o score final do atleta

– Entre os componentes que ajudam a levantar a nota do bodyboarder estão a radicalidade, a conclusão das manobras e a comparação com outras performances na mesma bateria.

– As notas variam de 0,5 até 10 e as performances excelentes não podem ficar abaixo de 8 pontos.

A próxima competição por aqui acontece no Farol de São Tomé, em Campos, nos dias 25 e 26 de maio. Até lá já dá pra colocar o aprendizado em prática!

Que o Havaí é pra lá de inspirador quando o assunto é esporte aquático ninguém duvida. Não é à toa que é de lá que surgem os primeiros registros de alguma atividade parecida com o que hoje chamamos de bodyboard. Uma prancha bem similar às atuais feita de madeira e datada de XV foi encontrada na região e, ao que tudo indica, facilitava a flutuabilidade dos nativos, que viriam a conhecer seus colonizadores ingleses séculos depois.

A prática pegou e chegou até os reis havaianos, que criaram um formato exclusivo e mais estável que aumentasse o nível das performances na água. Séculos mais tarde, em 1971, o surfista Tom Morey se inspirou ao ver um banhista flutuando sobre um tubo de PVC e resolveu colocar seu lado engenheiro em prática: nascia ali a primeira prancha de bodyboard como a conhecemos no formato atual. Demorou pouco tempo para que o esporte retomasse o gosto popular. Nos Estados Unidos, o havaiano Mike Stewart logo se tornou referência mundial.

Por aqui, Marcus Cal Kung foi o responsável por importar o esporte para o Brasil. Além de trazer a nova mania dos anos 80, ele também criou a primeira associação do esporte em território brasileiro e ganhou o prêmio de Personalidade Mundial do Pipe Challenge de 1988 pelo seu extenso incentivo ao esporte. Guilherme Tâmega também figura entre os veteranos e, assim como Kung, continua na ativa em prol do esporte no Brasil.

Hoje em dia os brasileiros continuam fazendo bonito nas competições e trazendo cada vez mais títulos para o país. Entre os atletas de destaque estão Isabela Sousa e Beto Abrantes, que abocanhou o Circuito Capixaba PRO 14 no mês passado.

Qual será a música ideal pra aquecer e inspirar antes de mandar ver nas manobras? Conversamos com o nosso mestre Kung e descobrimos a playlist que ele ouve antes de cair no mar. Muito rock pesado e bandas clássicas pra entrar no clima. Confere só:

E para você, qual o melhor som para ouvir antes de entrar no mar? Deixe seu top5 nos comentários pra gente!

O processo de construção de uma prancha exige dedicação e observação das habilidades do atleta, além de muita atenção no andamento – principalmente quando se trata de customização com selo Kung de qualidade.

Em média, um foguete customizado artesanalmente demora de três dias a uma semana para ficar pronto. Isso porque, em cada uma das etapas fundamentais, a prancha precisa descansar entre 24 e 48 horas. Confira aqui o passo-a-passo de como nasce uma prancha e não perca tempo para encomendar a sua.

O que você quer?

O primeiríssimo passo para garantir a sua prancha ideal é detalhar todas as informações e propriedades que você gostaria que ela tivesse. Além disso, no caso das customizadas, o shaper vai pedir algumas medidas do seu corpo como peso, altura etc.

Hora de conferir

De agora em diante é com o shaper. É importante que ele entenda as medidas do atleta e adeque às propriedades da prancha.

Preparação do shape

É aqui que a prancha começa a nascer. O shaper vai precisar definir a espessura do bloco, lixar e modelar o out line, configurar as bordas e o fundo, trabalhar no locker e lixar o fundo e bordas, pra caprichar no acabamento.

Primeira laminação

Ela acontece primeiro no fundo, e demora de 24 a 48 horas para descansar.

Adeus, sobras!

Após esse período de descanso, o prancha vai pra prensa, onde recebe o corte da rabeta e dá adeus às sobras.

Os pads

Chegou a hora de definir onde ficarão os pads da prancha e de laminar o deck. Após passar pela laminadora, a prancha precisa descansar por pelo menos mais 24 horas antes da próxima etapa.

Fechamento

O shaper já pode fechar o bico e a rabeta para dar continuidade ao processo

Terceira laminação

A última laminação do processo cuida das bordas e faz o corte de excesso

Gravação

Agora o seu foguete já tá pronto pra receber o selo Kung de qualidade e estrear nas águas.

Paraíso natural e playground pra qualquer bodyboarder, o Hawaii reserva uma série de mini ilhas com picos perfeitos pra explorar com a sua prancha. Kauai é a mais antiga ilha do estado americano e abriga condições ideais para quem quer experimentar o esporte além das águas brasileiras.

Com vegetação densa e relevo montanhoso, a quarta ilha em tamanho do Hawaii foi escolhida como cenário para filmagens de vários clássicos de aventura. Jurassic Park, Os Caçadores da Arca Perdida e a versão mais recente de King Kong escolheram a mata virgem da ilha como principal locação.

Nosso mestre Kung guarda boas memórias de suas passagens por lá, especialmente da última vez, quando visitou com sua mulher. Entre os picos, Hanalei e Poipu ocupam o hall de direitas preferidas. “São direitas longas e perfeitas, com sessões de tubos e paredes rápidas para manobras”, explica.

Além do mar, passeios turísticos pela ilha também podem ser super convidativos – pra curtir com os amigos ou com a família. Alugar o carro e cair na estrada atrás de praias menos movimentadas pode ser uma boa ideia. Em duas horas é possível percorrer Kauai de norte a sul.

Como a pedida da ilha é aproveitar o dia ao máximo e curtir sua natureza, a vida noturna não é muito movimentada. Nesse caso, pode ser bacana reservar um bom hotel e aproveitar os serviços de spa e relaxar durante a noite. Aqui  você encontra boas opções de hospedagem nesse estilo. Também vale planejar sua mala para dias chuvosos, já que o clima da ilha é quente e úmido. Fora isso, capricha nas opções de pranchas, não abra mão do equipamento completo e boas ondas!

Não tem pra ninguém! O astro de qualquer alimentação saudável será sempre o suco. Com uma, duas, três frutas ou até batido com leite, um copo de polpa de frutas concentrada pode render até 10% a mais na sua performance física e, geralmente, o valor calórico vale a recompensa.

Preparamos três receitas entre as mais comentadas do momento.

Suco Verde

Preferido entre os entusiastas da vida saudável, além de ajudar na detox, ele garante uma dose extra de energia no  seu dia.

2 fatias finas de beterraba crua sem casca

1 pires de chá de espinafre (cru)

1 unidade pequena de maçã com casca

1 colher de café de gengibre (fresco) ralado

½ colher de sopa de óleo de coco

1 colher de sopa de hortelã

1 xícara de chá verde sem açúcar (infusão)

Suco Forte

Um dos mais conhecidos, ajuda a dar um gás e também garante um bronzeado prolongado.

300 mL de suco de laranja

1 cenoura picada

½ beterraba ralada ou picada

Suco Rosa

Recém chegado ao Brasil, o suco que já faz sucesso na Europa e garante dose extra de resistência pro organismo.

1 beterraba pequena

4 morangos bem vermelhos

300 mL de suco de laranja

200 mL de água gelada

1 iogurte natural e desnatado

Escolha a sua e já pro liquidificador!

Dessa vez, o baú do bodyboard traz o nosso Kung em ação em duas cenas bacanas clicadas lá no ano de 1986. Pura inspiração!

Nosso mestre curtindo altas ondas em Carlsbad, na Califórnia.

Acervo Pessoal

E, no mesmo ano, o mestre levantando o troféu da ABBERJ, no Leblon.

Acervo Pessoal

Para o rendimento dentro d’água ser 100%, é preciso cuidar da rotina fora da água também. Um dos cuidados mais importantes que o bodyboarder precisa ter é com a alimentação.

Por isso, nada de ceder à ansiedade de cair no mar logo de manhã e esquecer de se alimentar. A refeição antes de praticar qualquer esporte é fundamental pra suprir o estoque de nutrientes que o corpo vai usar durante o exercício.

Se liga nessa rotina de alimentação divulgada pelo site Waves e preparada pela nutricionista esportiva Lísia Khiel.

09h30 – café da manhã – essa refeição é fundamental para o bom desempenho durante o dia.

1 copo de suco de fruta ou vitamina de frutas com laranja.

1 sanduíche de presunto e queijo branco com pão integral, com uma passada de requeijão.

1 tigela de cereal granola com 1 copo de leite de soja ou leite de vaca desnatado.

1 banana amassada com aveia e uma colher de mel.

13h00 – almoço

Salada mista, alface, tomate, pepino, agrião, beterraba, temperada com limão e azeite de oliva.

2 colheres de arroz integral

150 gramas de File de frango ou peixe de preferência grelhado.

1 fatia de torrada com leve passada na manteiga.

16h00 – lanche

Salada de frutas com uma bola de sorvete a gosto ou uma fruta com iogurte de mel e aveia.

20h00 – jantar

Macarrão com molho de tomate ou 2 colheres de arroz e 2 de feijão.

File de peixe grelhado ou bife de carne bovina magra grelhada.

Salada a gosto.

Suco de frutas ou sobremesa a gosto.

10h00 – chá digestivo – verde, camomila, erva cidreira.

Além do esforço físico requerido pela própria atividade, a radiação solar acelera a perda de água, levando o surfista à hipohidratação ou até mesmo à desidratação. É importante beber água à vontade (1 copo de 250ml no mínimo a cada hora) nas 24 horas que antecedem o dia do surf.

Além de ser uma delícia, viajar atrás das ondas é comum pra quem já se rendeu ao bodyboard. Visitar os melhores picos para a prática do esporte pode render altas ondas e uma viagem cultural bem bacana. Pra incentivar e já dar um pontapé nessa jornada, confira aqui alguns dos melhores lugares pra levar a sua prancha e conheça a origem de cada um dos nomes. Boa viagem!

Cacimba do Padre

A praia é o cartão postal mais famosos de Fernando de Noronha e uma das preferidas do nosso Kung. O nome vem do poço artesiano que um padre utilizava para conseguir água doce. O poço também é conhecido na região como cacimba. Bingo!

Reprodução | bbalinemello.blogspot.com

Pipeline

Talvez a praia mais conhecido do mundo pelos amantes de esportes aquáticos, o pico havaiano pode ter sido batizado de Banzai, antes de ganhar o nome atual, por conta da saudação que os pilotos kamikazes faziam na Segunda Guerra Mundial. O que fez mudar essa história foi o tubo (pipeline) inédito surfado por Phil Edwars, em 1961, que mais parecia um canudo, de tão perfeito.

Reprodução | osbodyboard.com

Itaúna

A praia de Saquarema, palco de grandes competições de esportes aquáticos no estado do Rio, tem seu nome em origem indígena. Na língua dos índios locais, Itaúna significa pedra preta.

Reprodução | layback.com.br

Via Fluir.