– Alô? Kung? Muito prazer, meu nome é Roxo. Topa trazer os bodyboarders do Rio pro 1º Festival Nacional do Bodyboard aqui no Rio Grande do Sul?

– Claro! Vou conversar com a turma daqui! 😉

Foi mais ou menos assim, num telefonema um tanto quanto pretensioso, que o protagonista do “Brothers do Kung” de hoje conheceu o mestre em meados da década de 80, aos vinte e poucos anos, rumo a uma amizade de emocionar.

Depois de outros telefonemas como esse, o tal campeonato bombou! Mais de mil pessoas lotaram o píer de pedra da praia de Torres, lá no Sul do País. Uma parceria que começou com o pé direito, como mostra essa foto histórica que o brother compartilhou com a gente!

Foto: José Francisco Agostini Roxo / Arquivo Pessoal

Com seu sotaque gaúcho digno de nota, José Roxo descreveu um pedacinho dessa trajetória:

“Depois que já tínhamos nos conhecido, acabamos indo morar em São Paulo e nosso laço se estreitou por vivermos na mesma cidade. Lá, encontramos a felicidade em momentos difíceis. Saíamos juntos e nos dedicávamos muito à nossa amizade. Até que veio o grande convite; ele me chamou para ser padrinho de seu filho, Calvin”.

– Que convitão! E por que será que a amizade durou?

Foto: José Francisco Agostini Roxo / Arquivo Pessoal

“Temos algumas coisas em comum: encontramos a auto-estima, a alegria, o valor de viver no Bodyboard. Temos também uma capacidade de congregar e mobilizar as pessoas à nossa volta pelo bem comum… E sempre buscamos força pra recomeçar; adoramos ser inovadores, guerreiros, dedicados. É isso. Ele constrói amor com facilidade”.

Que outras amizades como a de vocês surjam nas praias mundo à fora, cheias de boas lições, saúde, companheirismo!

Viva, Roxo! Obrigada! 😉

É isso mesmo! Kung! Você sabe o que está por trás desse apelido que marcou a história do Bodyboard no nosso país? Em entrevista à RicoSurf, uma vez, o mestre revelou seu segredo. “Até meu filho, durante um tempo, só me chamava de Kung (risos)”. Pra quem ainda não sabe, o apelido vem da década de 70, quando Kung praticava Tai Chi.

“Rolava um seriado na TV chamado KUNG FU, com o David Carradine… como eu já era careca… deu no que deu…(risos)”

Pra você dar sua opinião sobre se eles se pareciam mesmo, separamos essa cena do seriado, é só dar o play. 😉

Uma coisa é certa: o Bodyboard agradece por um fera como o Kung ter enfrentado todos os perigos. Ele provou sua agilidade e coragem! Igualzinho na série! xD

Ótimo final de semana!

Segunda-feira nublada no Rio de Janeiro… Bora pegar o carro e visitar o litoral vizinho? Vai que tá sol no Espírito Santo, né!? O Guia Bodyboard de hoje viaja pra Vila Velha! Se você for com a gente, essa aqui pode ser a vista da sua janela… Vamos? 😉

Foto: Reprodução Flickr / Claudia Regina

Entre nossos destinos, as praias de Itaparica, Pompéia, Coral de Cima, Barrão, Setiba Pina e algumas outras… Mas a menina dos olhos da região – pelo menos pros que vão pra cima do foguete, com suas nadadeiras – é Coral do Meio, com seus recifes de rocas. Ela fica na Barra do Jucu; é especial pros bodyboarders que já têm experiência.

=D

Pra te ajudar a escolher outros destinos da sua próxima trip, dá uma olhada nestes links:

Guia Bodyboard: Pipeline brasileira
Guia Bodyboard: Long Caye
Guia Bodyboard: Guriri
Guia Bodyboard: Alanya

Pra entrar no clima das boas lembranças de uma infância feliz, o mestre Kung compartilha uma de suas fotos clássicas de quando era criança! Adivinha onde? Na praia, entre castelos de areia e “jacarés”, quando tinha uns cinco anos de idade.

“Foi uma infância regada a muita praia e, também, a brincadeiras clássicas, como soltar pipa, jogar bola de gude, jogo de futebol de botão, descer ladeira de carrinho de rolimã, e por ai vai! Mas…. a praia, sempre foi a minha praia!! Antes de ‘pegar jacaré’, valia fazer castelos de areia e sonhar com os tubos, que um dia seriam a brincadeira!”

E você? Também sonhava com os tubos?

A sexta-feira chegou e, com ela, o feriado na segunda! Tá em tempo de pegar seu foguete, colocar no carro, ligar pra galera e partir pra uma trip! Pra ajudar você na hora de arrumar as malas, a gente preparou uma playlist inspiradora. Ou, se preferir, pode dar o play enquanto contempla as paisagens da viagem. Aumente o som, pense no seu destino e curta a vida!

Obs: Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o final de semana é de sol no Rio de Janeiro! xD

Já imaginou dropar com seu foguete aos redores de Nova Iorque? Isso mesmo! O Guia Bodyboard de hoje vai te mostrar que pertinho de uma selva de concreto também tem praia! Partiu?

Até mesmo os novaiorquinos duvidam… Em meio a tanto prédio é possível estar em contato direto com a natureza? O marzão de Long Island tá aí pra provar a verdade dos fatos. A ilha fica ao sudeste do estado, bem pertinho de Manhattan, um dos lugares mais povoados de NY. Suas ondas já foram palco do WCT. Alto nível.

Long Beach é uma das praias preferidas dos bodyboarders que frequentam a região. Há quem diga que Long Island é bem parecida com a Califórnia. Bora experimentar!?

“Ai, meu Deus. Tem um hare krishna vindo na minha direção”. Calma, Gica Vargas. É só o Kung!

Isso mesmo: foi assim que a convidada de hoje da série “Brothers do Kung” conheceu o mestre. Ela tava na praia do Leme, pegando um bronze ao lado do seu bodyboard vindo da gringa, lá pelos anos 80, quando um rapaz já careca quis puxar papo, falar de onda!

“Achei que ele ia me vender uns incensos, e na verdade queria conversar sobre Bodyboard!”

– xD

“De lá pra cá viramos amigos. Conversávamos muito, pegamos onda juntos direto!”

– Nesse tempo todo, alguma história virou inesquecível?

“Muitas! Mas uma delas foi em plena Copa do Mundo de 82, quando o Brasil tava pra entrar em campo contra a Itália. Já que todo mundo ia assistir ao jogo, logo pensei em chamar o Kung pra dropar no canto do Recreio, que ia tá vazio.”

– Topou?

“Ele ficou com o pé atrás e eu lancei um ‘mas o Brasil vai perder, tô indo te buscar’ – de fusquinha naquela época. E o Kung só sabia dizer ‘eu tô maluco’. Só que quando chegamos, realmente o mar tava lindo, altas ondas, altas manobras! O Brasil foi desclassificado, mas pra gente o dia foi demais!

– E o Bodyboard continua vivo pra você?

“Conheci o esporte quando tinha uns 17 anos, folheando uma revista. Já curtia mergulhar, nadar, e ia muito à praia com meu namorado, surfista – hoje somos casados!”

– Amor de muitas ondas…

“Parei por um tempo, quando morei em Foz do Iguaçu. Mas aos 32 a prancha e os pés de pato me chamaram de novo e voltei pra não parar mais. Eu e meu marido vamos direto pro Hawaii, e eu sempre dou aquela caidinha de manhã!”

-Assim que é bom!

“O maneiro é que hoje faço manobras que não fazia nem na época que eu conheci o Kung, prova de que todo ser humano tem poder de se superar!”

#ficaadica

Foram dois finais de semana de muita música na Cidade do Rock, nosso quintal. Até esse último domingo (27), milhares de pessoas visitaram a Barra da Tijuca em dias de puro sol! Com certeza uma galera aproveitou pra cair nas nossas ondas… que combo perfeito. Pra dizer um “até logo” ao Rock in Rio, a gente preparou uma playlist com os hits que com certeza fizeram os bodyboarders de plantão se lembrarem da incrível sensação de estar no mar. Bora mergulhar nessa vibe? Dá o play!

A protagonista do “Meu Foguete” de hoje é uma bodyboarder, Karina Barone. Sua prancha, verdinha, verdinha, é de apaixonar, feita só pra ela pelo mestre Kung. Sua história com o esporte é coisa de amor à primeira vista. Vem conferir!

Foto: Moana Filmes

“Conheci o bodyboard aos 9 anos, quando tava de férias na praia, com minha amiga de infância. Ela tinha uma prancha, dessas compradas em supermercado, que dividíamos no mar. Era pesada… me lembro que carregávamos juntas até chegar na areia. Compartilhamos essa pranchinha até surgirem os Morey Boogies! Foi quando pedi uma de aniversário, sem esquecer do pé de pato!”

– Boas memórias, né?

“Tive umas três pranchas até chegar no meu foguete, aos 40 anos. Decidi por uma personalizada. Tinha algo em mente: viajar pelo mundo!”

– O sonho virou realidade?

“Simplesmente a nova prancha renovou minha vida e meus objetivos! Foi incrível quando caímos no mar juntas pela primeira! Senti muita diferença… Desde então, não parei mais: Indonésia, Porto Rico, Peru…

Foto: Moana Filmes

– Quer dizer que o foguete deu um up na sua vida?

“Sim! Melhorei muito minha performance… aliás, sempre me param na praia pra perguntar sobre ele!”

– Famosaa!!!

“Por isso, cuido dela super bem… O desafio é deixá-la sem arranhões, já que tenho viajado bastante pra praias com fundos diferentes…”

– E você mora em São Paulo?

“Ahan. Já tô arrumando minhas malas pra partir pra perto do mar… vida de bodyboarder paulistana não é fácil… Mas o esporte é eterno em mim”.

– E na gente também!